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Still Alice e a luta contra o Alzheimer


“Sou uma pessoa vivendo no estágio inicial de Alzheimer. E assim sendo, estou aprendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e acima de tudo, perdendo memórias. Toda a minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos.” – Alice


Still Alice ou Para sempre Alice é um filme forte. Um filme que mostra uma mulher de 50 anos diagnosticada com Alzheimer. Uma mulher que se definia por sua inteligência e que se viu diante de uma doença degenerativa. Uma mulher que lutava todos os dias por suas memórias.


Todos nós conseguimos imaginar o quão ruim é ter Alzheimer, pois essa doença leva o que nós temos de mais importante: nós mesmos. Nunca vai existir outro de nós. Nem em aparência e nem em personalidade e caráter. Nós somos únicos. Nossas vidas são únicas. Até podemos nos definir em grupos como mulheres, homens, mães, estudantes e outros. Entretanto nesse grupo só há um de nós.

Agora imagine perder você todos os dias. Não deve ser fácil.


Still Alice conta a história de Alice Howland (Julianne Moore), professora e especialista em linguística. Alice tem três filhos e vive feliz com seu marido. No filme vemos Ali esquecer pequenas coisas até procurar um especialista. De lá para cá a vemos ser diagnosticada e perdendo ela mesma durante o caminho.


O filme que foi baseado no livro de mesmo nome e é uma adaptação fiel. Entretanto o livro contém mais detalhes e você consegue visualizar melhor como foi à deterioração de Alice e como sua família lidou com a doença.


E esse é um ponto importantíssimo. Quando vemos filmes e livros contando histórias de pessoas com doenças crônicas, a família fica em segundo plano. Em Still Alice é diferente, podemos ver como sua família reage. Como ela se torna um fardo diante das mudanças da vida e como sua filha mais nova, aquela a qual Alice vivia tentando “colocar um rumo”, largou tudo e foi cuidar da mãe.


Quando vi o filme pela primeira vez fiquei chocada, pois basta estar vivo para se ter uma doença como Alzheimer. Quando terminei de vê-lo agradeci a Deus por não ter vivido casos assim, ainda. Porém me senti contemplada e sensível com a situação.


Como eu disse, o filme é forte. É triste. É dramático. E é real. Assista se você tem compaixão suficiente para entender Alice. Não assista se você não acredita na causa. Agora se você quer entender a fundo Alice, leia o livro.


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