Era preciso desistir
- Talita Vital
- 9 de mar. de 2018
- 1 min de leitura
Sim, eu desisti. Não por medo, não por não conseguir, não por não amar. Eu desisti para manter o que era são e bonito da melhor forma possível.
Chega um ponto em que você não sabe se é amor ou obsessão, se é preocupação ou ciúme ou se é necessidade ou desespero, por isso eu decidi desisti.
Tem hora que o amor acaba mesmo não acabando. Tem hora que a dor infecta os sentimentos bons e os transforma em nada. Destroem todas aquelas lembranças que um dia foram boas em meras cinzas.
O pior em desistir do amor é saber que tudo aquilo já balançou os alicerces, já modificou suas filosofias e já deu cor as seus dias. O pior em desistir do amor é saber que você ainda ama, mas não tem forças para continuar. É desejar estar com a pessoa, mesmo sabendo que aquilo faz mal, é querer viver momentos que são apenas imaginação.
Eu desisti do amor, desisti enquanto ainda tinha amor, desisti enquanto ainda havia sanidade, desisti porque eu ainda o amo.

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