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We are infinite!

  • Foto do escritor: Talita Vital
    Talita Vital
  • 14 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

The Perks of Being a Wallflower ou As Vantagens de ser Invisível, no Brasil, é mais um dos filmes na minha lista de favoritos.

O longa-metragem conta a história de Charlie, um adolescente que vive em seu próprio mundo particular, até entrar no ensino médio americano e sentir a pressão de “fazer amigos”. Mas Charlie deu sorte, observador nato, em sua primeira tentativa encontrou amigos fiéis, loucos e problemáticos como todos os seres humanos.

O filme dirigido por Stephen Chbosky, mostra em uma hora e 43 minutos várias temáticas que “incomodam” a sociedade em geral: distúrbios mentais, homossexualismo, drogas, violência doméstica e suicídio. Isso torna o filme mais fantástico ainda, porém todas essas feridas sociais foram dispostas de forma superficial e simples. Os personagens não enfrentam seus problemas, eles preferem mascará-los e viver no eterno simulacro, até algo dar errado.

Apesar da crítica construtiva, o que mais me chama atenção no filme é a importância de se tratar e adentrar pessoas que sofrem de problemas mentais ou depressão no circulo social.

Charlie, por exemplo, toma remédios controlados, tem alucinações e não consegue enfrentar a morte da tia preferida, além do caso do amigo que se suicidou. Então, como forma de defesa ele se esconde e se torna invisível diante da sociedade.

Até encontrar amigos que o apoiam, o convida para festas e mostra ao garoto o mundo da juventude americana naquela época. Ver a evolução social de Charlie por causa dos amigos é o meu ponto favorito do filme.

O filme que foi inspirado no livro com o mesmo nome e o autor é o diretor do filme, mostra questões que te faz parar e pensar nas relações amorosas, familiares e de amizade que cultivamos. Um diálogo chave do filme envolve Charlie e seu professor de Inglês Bill:

Charlie - Por que as pessoas boas, sempre escolhem as pessoas erradas para namorar?

Bill - Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.

Charlie - E nós podemos mostrar para essas pessoas que elas merecem mais?

Bill - Nós podemos tentar."

Mas a questão não envolve só o amor sexual, nós aceitamos o amor que achamos que merecemos nas amizades também. E esse texto é para falar sobre isso. Quando se tem amigos, o mundo fica melhor, mais colorido, menos chato e possível.

Os amigos são escolhidos por nós e eles nos refletem de algum modo. Eles te ajudam a resolver problemas, dão opiniões mesmo quando não requisitados, compartilham vídeos de animais fofinhos e mesmo que longes, eles estão perto.

Como Charlie, eu tenho amigos que são fundamentais na minha vida. Às vezes uns somem, mas a nossa história ainda está viva. Às vezes alguns aparecem do nada e se tornam parte do nosso corpo e tem aqueles que são amigos de alma que podem estar no quinto dos infernos que você sabe que eles sempre estarão ali por você.

Aos meus amigos, nunca me deixem ser invisível, pois we’re infinite!

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About Me

Uma jornalista, canceriana com ascendente em aquário, que ama o cheiro de leite de filhotes de cachorros, largou a faculdade durante uns meses para viver na Europa, ama café forte, Grey’s Anatomy, Gilmore Girls e adora contar uma história!

 

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