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O curioso caso de 500 days of Summer

  • Foto do escritor: Talita Vital
    Talita Vital
  • 9 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

500 days of Summer não é mais um filme romântico como todos pensam ser. Além disso, o narrador deixa esse fato claro no começo do filme. O longa-metragem foi gravado em 2009 e quando lançou, eu assisti. Na época, eu tinha 15 anos e me identifiquei com a Summer.

A Summer é aquela mulher do século XX, não quer compromissos e prefere manter os relacionamentos casuais. Se envolver com alguém é como se fosse crime. Mas isso não a impede de ter um ‘relacionamento’ com Tom, um escritor de cartões comemorativos que tem o sonho de ser arquiteto.

Já Tom é aquele cara também do século XX, mas ele ainda acredita que o amor existe e sabe reconhece-lo quando ele aparece. Juntos eles são um casal em discordância, mas mesmo assim, eles tentaram algo.

O filme, que é bem realista, mostra quando nos envolvemos em relacionamentos onde um ama demais e o outro não sabe o que sente. Vemos o Tom lutando por um rotulo de namorado e uma Summer que não quer se envolver, mas acaba se envolvendo.

Tom é aquele cara que liga no dia seguinte, que gosta de conhecer a garota e que se importa com pequenos detalhes quando se envolve com uma pessoa. Mas o Tom não deu ouvidos quando Summer disse que não queria um namorado. Tom é aquele cara que sabe o que vai acontecer, mas mesmo assim insiste em mudar a opinião alheia. Pode ser por amor, desafio ou o simples fato de não quer perder o pouco que tem.

O engraçado em toda historia para mim é a Summer. Ela diz ter seus princípios e os segue a risca, mas quando se trata do Tom e do que eles tem juntos sempre é ela quem toma iniciativa. É ela quem dá o primeiro beijo, é ela quem vai até a casa dele depois de uma briga feia e é ela quem termina o relacionamento.

Diante dessa contradição toda, fico pensando, porque nós brincamos com os sentimentos dos outros? Por que, quando a Summer viu que o Tom estava apaixonado ela não terminou? Por que ela não poderia ter confirmado que um dia gostou dele? Por que o Tom ainda insistiu depois do termino?

São tantas perguntas que é difícil responde-las. Embora, hoje, depois de sete anos, ao assistir novamente o filme eu me identifique com o Tom, o filme nos mostra que há pessoas que vão entrar na nossa vida e nós vamos achar que elas são a ‘the one’, mas elas não são. Pode ser que elas venham pra nos ensinar algo, ou para nós vermos a vida de modo diferente, ou para nós encontramos o nosso verdadeiro amor.

Enfim, quem nunca se identificou com algum personagem do filme, não sabe o que é se relacionar com alguém que você passaria a vida inteira ou não sabe o que é você querer liberdade e se ver presa em um relacionamento.

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Uma jornalista, canceriana com ascendente em aquário, que ama o cheiro de leite de filhotes de cachorros, largou a faculdade durante uns meses para viver na Europa, ama café forte, Grey’s Anatomy, Gilmore Girls e adora contar uma história!

 

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