Amar alguém é como um jogo de cartas. No começo tem aquela ansiedade: Será quais serão minhas cartas? Será que serão boas? Depois que você recebe as cartas e você passa a conhecer seu jogo, você fica mais tranquilo. Aquilo depende de você e da sorte. Você controla seu lado, mas o da sorte...
No decorrer do jogo você se frustra com algumas escolhas, fica alegre quando aquele parzinho é feito e segue nesse ganha e perde até quando ou você ganha, ou alguém ganha.
Uma coisa você sabe, vai haver um ganhador. E assim é o amor. Um dia nos apaixonamos, vivemos uma história, compartilhamos momentos e pedaços da nossa vida, mas depende de nós e dá sorte, destino, Deus ou do universo para você ganhar ou não.
Muitos ganham, e não pense que eles vivem felizes para sempre, porque o jogo continua. Só que a dois. E muitos perdem também. E lá vai eles começarem o jogo novamente. Cada um no seu tempo, cada um da sua forma. Uns demoram mais que os outros. Uns saem danificados demais. Outros são mais instantâneos. E outros tentam superar algo que deu sentido a vida e agora eles não têm mais.
Esse é o ciclo da vida também. Você tenta, deu certo, você continua. Deu errado, você levanta e continua também.
E não vamos julgar os outros pela forma que eles recomeçam o jogo, pois uns apostam tudo de cara e outros vão aos poucos. Por isso o jogo não é fácil. Seguir e tentar novamente é normal. Esperamos isso de todos e temos que entender que tem horas que essa é a única opção para se viver de novo.
